Cajazeiras e a sétima arte
Oh! Terra bendita, filhos de atitudes
Que fazem o progresso seguindo o bem,
Da terra, que acatou escravos, sem excluir ninguém,
Demonstrando no seio a mais nívea atitude.
Aqui eu cresci, me tornei maduro,
E colhi os louros da juventude
Não conheci o mal que fere e ilude,
Pois aqui nesse chão tão quente e tão duro
Não enraíza a maldade, espectro do escuro
Mas somente o amor, a luz do futuro.
Desenvolveu-se aqui através de Ica
Os sonhos do palco, da luz refletindo
Dos jovens que sonham, o sonho mais lindo
Semeando a arte que até hoje fica.
Os filhos da terra estão se elevando
Galgando os degraus de estrada sem fim,
E além das pedras então caminhando
Fazendo crescer, esperando vencer,
Divisando o amanhecer e cumprindo o dever,
Os sonhos primeiros de Padre Rolim
Aqui os grilhões da minha saudade,
Me jogam de novo as tuas terras
Que são aquecidas, sem fogos de guerras
Mas do sol a pino da fraternidade.
Convivas, o sol que brilha agora
Que áureo reluz, com seu estandarte,
Mostra que a ação está em toda parte,
Continuem caminhando, vivendo e sonhando,
Aprendendo e ensinando, perdendo ou ganhando,
Pois a mensagem que fica
É o sonho de Ica, de ver essa partilha
Da sétima arte.
Cristiano Cartaxo
Psicografia : Anderson
Data: 02/10/2009
Espírito: Cristiano Cartaxo
